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Como contratar as PESSOAS CERTAS – sem dilemas

É melhor escolher um candidato com currículo perfeito ou um que tenha valores semelhantes ao de sua empresa?

Ter uma boa equipe é a chave do sucesso de qualquer negócio – ou, no mínimo, um atalho para alcançá-lo. Mas quem disse que é fácil lidar com pessoas? Gente dá trabalho. O ser humano tem todas as maravilhas e as agruras que fazem das interações na empresa o céu e o inferno de cada dia.
Processo de seleção de pessoas sem complicações
Acredito, definitivamente, em gente. Gosto das pessoas, torço por elas e agradeço a cada colaborador que, ao longo dos 25 anos de existência da minha empresa, trouxe suas ideias, contribuições e suor. Mas ninguém disse que é fácil lidar com gente: escolher, treinar, motivar e manter (especialmente profissionais muito bons).

A seleção, para mim, é a chave para que esse caldeirão de pessoas dê o melhor resultado. Saber contratar ou promover a pessoa certa, na minha opinião, é quase uma arte. Estou cansada de profissionais de entrevista, aqueles que chegam com discurso pronto, pasteurizado e insosso. Gente que tem a cara de pau de afirmar que tem como maior qualidade o perfeccionismo e que seu pior defeito é a ansiedade. Alguém ainda cai nessa história?

Gosto de gente com brilho no olho, faca no dente e um coração maior que o ego. É óbvio que qualificação acadêmica, experiências anteriores, enfim, o “feijão com arroz”, conta – e muito. Mas não basta. A famosa análise do “CHA”, que avalia conhecimentos, habilidades e atitudes do candidato, funciona muito bem na hora de peneirar quem você quer ter no time, mas não sem uma análise muito profunda do ser, considerando as paixões, as crenças e os valores de cada um. Cultura organizacional pode ser uma vantagem competitiva muito relevante, e saber fortalecê-la com as pessoas certas é fundamental.

Imagine que sua organização tem uma cultura de valorização de colaboradores e clientes. Um profissional qualificado tecnicamente, mas que seja frio, recluso, distante das pessoas, pode se tornar um peixe fora d'água. Pior: terá muito mais dificuldade em entender e valorizar o modus operandi da empresa e, por conseguinte, sua estratégia. Por isso, é menor ainda a chance de que ele fortaleça essa cultura.

Um profissional agressivo na busca de resultados financeiros, focado no curto prazo e pragmático em suas atitudes, por exemplo, pode ter muita dificuldade em trabalhar em uma ONG, onde o resultado pode estar em questões intangíveis e nem sempre limitado aos números.

│Claro que há exceções, mas é melhor ficar atento a essas questões.

Promover alguém do time tampouco é fácil. Aquele vendedor maravilhoso pode virar um gerente de vendas medíocre. Essa promoção prejudica o profissional e a empresa, pois perde-se alguém que estava feliz e dando bons resultados e ganha-se um gerente que terá graves dificuldades para liderar uma equipe, por exemplo.

Uma coisa é saber fazer sozinho; outra é garantir o resultado por meio de outras pessoas. São capacidades muito diferentes. Liderança, organização, visão sistêmica, entre outras características, passam a se sobrepor ao perfil das necessidades anteriores que um vendedor de sucesso deve ter.

Diante dessas questões, o que fazer? Escolher o candidato que tem o currículo aparentemente perfeito mas não parece se encaixar na cultura da empresa ou aquele que é menos qualificado mas tem valores semelhantes e sinergia com o negócio? O segredo – e a dificuldade – é achar quem equilibre os dois aspectos e fazer uma promoção ou contratação externa. Precisamos de gente que saiba o que fazer e como fazer. Um ou outro não basta.

O processo de análise do currículo, testes, e tantas outras formas de seleção ajuda a fazer uma triagem. Mas não abro mão de dedicar uma parte importante do meu tempo para escolher meu time. Olhar nos olhos. Conversar bastante. Não só comigo, mas com outros membros da empresa que são os guardiões da cultura que queremos preservar.

Na escolha das lideranças, faço questão de conhecer o profissional profundamente antes de tomar a decisão. Essa pessoas terão a chave da nossa segunda casa, a empresa. Serão elas que cuidarão dos colaboradores e dos clientes. Muitas vezes tomarão decisões que podem mudar, para melhor ou pior, anos de trabalho.

Nessa hora, os detalhes fazem diferença. Gosto de ouvir sobre quem é a pessoa, e não somente o que fez e por onde passou. Como agiu diante de situações específicas no plano pessoal ou em sua carreira. Não somos tão diferentes assim dentro ou fora do trabalho. Gosto de ouvir exemplos práticos: o que você fez diante disso? Como conseguiu reverter aquilo? O que te fez parar ou continuar?

Não é uma fórmula mágica, mas acredito ajudar bastante, afinal as pessoas tendem a repetir em situações futuras seus padrões de comportamento, baseados em seus valores e experiência.

│Não temos tempo a perder, e ter o time certo é um atalho precioso.


Autora, por Leila Velez
Fonte da imagem: Freepik

Gostou? Comente como você faz na empresa, e vamos fortalecer os processos de seleção.


Um comentário:

  1. excelente tema! Importante seguir as dicas, tanto para a empresa como para os candidatos.

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